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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 14 de setembro de 2011 - 09h11

Oferta maior No embalo da maior parte das soft commodities, os contratos futuros de açúcar bruto fecharam em queda ontem na bolsa de Nova York. Os papéis com vencimento em março encerraram o dia valendo 27,96 centavos de dólar por libra-peso, queda de 22 pontos. Analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires afirmaram que ainda persistem as apostas de que haverá aumento da oferta da commodity em outros países produtores de açúcar, apesar da queda no Brasil. Especialistas dizem também que não deve haver neste ano demanda para importação do produto pela Índia, ao contrário do que vinha ocorrendo nas últimas safras. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal fechou em leve alta de 0,08%, a R$66,05 a saca de 50 quilos. Dólar fraco O enfraquecimento do dólar colaborou para que o algodão fechasse em alta ontem pelo segundo pregão consecutivo na bolsa de Nova York. O contrato para dezembro fechou a US$1,1301 a libra-peso, ganho de 72 pontos. De acordo com analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), divulgado na segunda-feira, não incluiu a antecipação da redução da produção americana da pluma, o que deixou o mercado sem rumo: de um lado uma redução da oferta e de outro, uma demanda ainda sem brilho, ofuscada por preços elevados no passado recente e desaquecimento da economia mundial. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para pluma fechou em alta de 1,46% a R$1,7626 a libra-peso. Europa e China As incertezas da economia global e a redução da demanda derrubaram os preços do milho ontem na bolsa de Chicago. Os contratos futuros do grão encerraram a terça-feira a US$7,23 por bushel, queda de 22,50 centavos de dólar sobre o dia anterior, a maior em mais de uma semana. Na última segunda-feira, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) revisou para baixo as previsões de consumo de milho. Analistas consultados pela agência Bloomberg ressaltaram a proximidade de uma crise bancária na Europa e a desaceleração da demanda da China desde o início do ano, quando o país asiático elevou sua taxa de juros. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o milho fechou o dia valendo R$31,54 a saca, retração de 0,57% sobre a segunda-feira. Fator clima As chuvas esperadas para esta semana nas regiões produtoras dos EUA, após meses de precipitações abaixo do normal, levaram à maior queda dos contratos futuros de trigo negociados no mercado americano. Em Chicago, os papéis para dezembro fecharam a US$ 7,02 por bushel, queda de 25,25 centavos de dólar. Na bolsa de Kansas, o mesmo vencimento encerrou a US$8,02 por bushel, queda de 23,50 centavos. De acordo com analistas consultados pela agência Bloomberg, as chuvas serão bem-vindas. Apesar da boa notícia, Larry Glenn, da Frontier Ag, diz que muitas áreas precisarão de muito mais umidade, em especial no sul de Kansas. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o trigo do Rio Grande do Sul ficou em R$450,43 a tonelada, com valorização de 0,10%. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 14 de setembro de 2011.
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